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AMY WINEHOUSE
AMY WINEHOUSE


Amy Winehouse

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
 
Amy Winehouse (Logo).png
Amy Winehouse nos Estados Unidos.
Informação geral
Nome completo Amy Jade Winehouse
Nascimento 14 de setembro de 1983
Local de nascimento Londres, Inglaterra
 Reino Unido
Data de morte 23 de julho de 2011 (27 anos)
Local de morte Londres, Inglaterra
 Reino Unido
Gênero(s) R&B, Soul, Jazz, Blues, Ska.
Ocupação(ões) Cantora, Compositora.
Instrumento(s) Vocais, guitarra, violão.
Período em atividade 2003-2011 (cantora)
2003-2011 (compositora)
Gravadora(s) Island Records
Lioness Records
Universal
Afiliação(ões) Bryan Adams, Dionne Bromfield,Kelly Osbourne, Mark Ronson,Mutya Buena, Salaam Remi Tony Bennett, Nas.
Influência(s) Dinah Washington, Donny Hathaway, Frank Sinatra, Karen Carpenter, Marvin Gaye, Ray Charles, Rosemary Clooney,Sarah Vaughan, The Ronettes,The Shangri-Las.
Influenciado(s) Adele, Dionne Bromfield, Duffy,Gabriella Cilmi, Lady GaGa,Paloma Faith, Jesuton e Jessie J.
Página oficial AmyWinehouse.co.uk

Amy Jade Winehouse (Londres, 14 de setembro de 1983 — Londres, 23 de julho de2011[1]) foi uma cantora e compositora britânica conhecida por seu poderoso e profundo contralto vocal[2] e sua mistura eclética de gêneros musicais, incluindo R&B ,soul e jazz. Ingressou na carreira musical em 2003, lançando seu primeiro single, "Stronger Than Me". A canção alcançou a 71ª posição na UK Singles Chart.[3] O singlefoi produzido para promover seu primeiro álbum de estúdio, Frank, lançado em 20 de outubro de 2003.

Após altos e baixos na sua carreira, Amy lançou o segundo álbum de estúdio, intitulado Back to Black. O álbum foi lançado em 6 de outubro de 2006, ficando em 2º lugar na Billboard 200 e em 1º na UK Albums Chart.[4] Ainda em países como Brasil eFrança, ao álbum foi concedida, respectivamente, pela ABPD e SNEP a certificação de diamante,[5] com mais de um milhão de cópias vendidas nos dois países juntos, além de várias outras certificações como: ouro e platina. Back to Black foi o disco mais vendido do mundo em 2007, com mais de 5,5 milhões de cópias comercializadas e o disco mais vendido do Reino Unido do ano, com mais de dois milhões de cópias vendidas no país.

Além de ser a mais conhecida da cantora, a canção "Rehab" ficou em 9º lugar naBillboard Hot 100 e em 1º na Los 40 da Espanha. Também ganhou certificação de platina por mais de 120.000 mil cópias vendidas. Após o estrondoso sucesso de "Rehab", Winehouse voltou com mais um hit, lançando como single "You Know I'm No Good", alcançando a 87ª posição na Hot 100.[6] Do álbum Back to Black lançou ainda diversos singles como: "Back to Black" e "Tears Dry on Their Own"'. Ainda no ano de 2007, lançou seu o primeiro DVD, gravado durante um show em Londres, I Told You I Was Trouble: Live in London.

Também nesse ano casou-se com Blake Fielder em Miami, na Flórida.

No ano seguinte, em 2008, a cantora enfrentou sérios problemas com a saúde e a polícia. Em janeiro foi vista em um vídeo, no site do jornal britânico The Sun, usandocrack; três dias depois foi internada numa clínica onde ficou vigiada vinte e quatro horas por dia.[7] Também em 2008, foi presa duas vezes por agressão e dirigir bêbada.

Em 2009, se separou de Blake,[8] iniciando uma relação com o diretor Reg Traviss. Em 2010, Winehouse voltou ao tratamento e se afastou temporariamente da música. Aproximadamente onze meses depois, em 23 de julho de 2011, Winehouse foi encontrada morta em sua casa em Londres, Inglaterra.[9]

Índice

  [esconder] 
  • 1 Biografia e carreira
    • 1.1 1983 - 2001: Infância e adolescência
    • 1.2 2002 - 2003: Início da carreira
    • 1.3 2003 - 2005: Frank
    • 1.4 2006 - 2008: Back to Black
    • 1.5 2008 - 2011: Últimas atividades musicais
    • 1.6 Morte
  • 2 Homenagens
  • 3 Senso artístico
    • 3.1 Influências
    • 3.2 Voz e estilo musical
    • 3.3 Influenciados
  • 4 Filantropia
  • 5 Discografia
  • 6 Prêmios e indicações
  • 7 Referências
    • 7.1 Bibliografia
    • 7.2 Notas de Rodapé
  • 8 Ligações externas

[editar]Biografia e carreira

[editar]1983 - 2001: Infância e adolescência

Londres, cidade onde Amy Winehouse nasceu e foi criada.

Amy Winehouse nasceu em 14 de setembro de 1983, em uma área suburbana deSouthgate, bairro de Londres, numa família judia de quatro pessoas e de tradição musical ligada ao jazz.[10] Seu pai, Mitchell Winehouse, era motorista de táxi e sua mãe, Janis, farmacêutica.[11] Amy tinha ainda um irmão mais velho, Alex Winehouse. Ela cresceu também em Southgate, onde estudou música na Ashmole School.[12]

Desde os primeiros anos, Amy esteve em contato com o mundo musical[13] já que boa parte dos seus tios maternos eram músicos profissionais de jazz.[14] Além disso, seu pai tinha o costume de cantar com ela clássicos de Frank Sinatra, tornando sua paixão pela música cada vez mais evidente.[15] Quando criança, costumava ouvir músicos de soul, como Billie Holiday e Etta James, que exerceram fortes influências em suas criações.[16][17]

Amy passou boa parte de sua infância e adolescência presenciando a infidelidade conjugal de seu pai.[18] Em uma entrevista a uma rede de televisão inglesa, o pai da cantora revelou que, em 1983, iniciou um caso amoroso com uma colega de trabalho, que se tornou sua esposa em 1996. Ele disse: "Amy e seu irmão sabiam disso e presenciavam o sofrimento da mãe. Eles chamavam minha colega de a mulher do papai no trabalho".[19]

Seus pais se divorciaram quando ela tinha nove anos de idade,[20] então Winehouse e seu irmão ficaram sob a custódia da mãe.[21][22]Na mesma idade, foi incentivada por sua avó Cynthia, que era cantora, a se matricular em uma escola de artes particular para promover a sua educação vocal. Começou então a frequentar a escola de artes Sylvia Young,[23] no entanto, após apenas um ano, foi expulsa por indisciplina e por colocar um piercing no nariz.[24] Mais tarde, frequentou as escolas Mill Hill[25], reconhecida pelo grande número de celebridades que a frequentaram (Adele, Jessie J e Leona Lewis), Southgate School e Ashmole School.[26][27][28][29][30][31][32]

Aos dez anos de idade, fundou uma banda de rap amadora chamada Sweet 'n' Sour, as Sour.[33] Ela descreveu a banda como The little white Jewish Salt-n-Pepa (a pequena Salt-n-Pepa judaica). Segundo os pais de Amy, ela não demonstrava muito talento e cantava timidamente,[34] portanto eles acreditavam que ela não tinha muitas expectativas.[35] Amy recebeu a sua primeira guitarra elétrica aos treze anos de idade. Ainda na adolescência, começou a consumir drogas.[36] Aos quinze anos, compôs suas primeiras canções[37][38]e tentou ajudar a sua família financeiramente, cantando em uma pequena banda de jazz local, chamada Bolshie.[39][36] Começou a se apresentar em pubs de Londres e, aos dezesseis anos, gravou uma fita demo com seu amigo, o cantor de soul Tyler James, que a enviou ao diretor da Island Records.[40][41][42][43]

[editar]2002 - 2003: Início da carreira

Darcus Breeze ouviu os demos que a cantora havia enviado e quis saber "Quem era aquela garota com voz de jazz e blues".[44] Nessa fase, Amy se apresentava com a National Youth Jazz Orchestra. Enquanto tocava, Simon Fuller também ouviu a voz da cantora e em 2002 conseguiu que ela fosse convidada para fazer um teste vocal para a sua gravadora.[45][46][35] Assim, Amy tocou em um ambiente acústico na sala do conselho da Island, onde apresentou sua performance de "There Is No Greater Love".

Logo após, ela assinou um contrato com a Island Records e passou a produzir um material musical com Salaam Remi. John The White Rapper, que estava entre os executivos da Island, comentou a voz de Winehouse dizendo: "Eu realmente não falei muito daquela vez, Amy estava cantando e eu me lembro de ficar impressionado, eu nunca ouvira ninguém cantar de modo tão lindo perto de mim; eu só conseguia falar em tê-la no estúdio".[35]

Enquanto estava em desenvolvimento pela empresa, Winehouse foi mantida em segredo na indústria fonográfica. Darcus Beese, após ter decidido contratar a cantora, levou meses para descobrir onde Amy estava. No entanto, ela já havia gravado um certo número de canções e já havia assinado um contrato com a editora EMI Music. Além disso, a cantora já havia criado uma relação de trabalho com o produtor Salaam Remi, por meio da editora de discos.[47]

Apesar do talento da cantora, o pai de Amy, Mitch, declarou em entrevista que "Amy não achou que iria ganhar milhões com a música, ela queria ser garçonete de patins ou dona de casa. O contrato com a Island foi só um jeito de ela mostrar sua música", sendo confirmado pela cantora mais tarde.[35] Um dos compositores com quem Amy trabalhou para o disco foi Felix Howard, ele disse ao crítico de música Grry Mulholland que o início da parceria da composição foi divertido. Nas palavras de Mulholland: "Ele me contou que, na primeira vez em que ela apareceu no estúdio para escrever com ele, pegou sua guitarra acústica velha de guerra e começou a cantar aquela canção que não acabava nunca".[35]

O material para o álbum foi gravado durante a temporada de 2002 e 2003, em Miami, no estúdio de Remi, em sua casa.[35] Segundo o pai da cantora, durante o outono de 2003, enquanto dirigia seu táxi, via nas ruas de Londres cartazes com o rosto de Amy, divulgando o lançamento de seu álbum de estreia.[35]

[editar]2003 - 2005: Frank

Amy Winehouse em 2004.

O seu álbum de estreia, Frank, foi lançado em outubro de 2003, com as etiquetas da Island Records.[48] O material foi gravado durante a temporada de 2002-2003 e produzido porSalaam Remi.[49] Diversas canções do álbum possuem influências do jazz e todas as canções foram escritas por Winehouse, sendo descritas como "muito sinceras".[50][51][52] O álbum foi bem recebido pela crítica e sua voz foi comparada à de Sarah Vaughan, dentre outras.[53][54][55] Editores da Allmusic compararam a voz de Amy Winehouse com a deMacy Gray e disseram: "É uma excelente cantora, com poder vocal incrível e muita sutileza, uma qualidade raramente encontrada nos cantores contemporâneos".

Além disso, editores da PopMatters disseram que o disco era a prova clara de que o sucesso de Amy Winehouse se baseava exclusivamente em seu talento natural[56] e comentadores da Amazon.com concluíram que "Amy é uma da mais originais, honestas e corajosas compositoras da nova geração".[57] O site da BBC disse "O CD é liricamente fresco e intransigente. Esse é o primeiro lançamento de Amy e pressagia um bom futuro para ela. Se isso é o que a moça é capaz de fazer numa idade tão precoce, deve ser bastante certo que será o primeiro de uma longa fila de lançamentos bem elaborados, modernos e irreverentes".[58] No The Guardian, Beccy Lindon escreveu: "Posicionado em algum lugar entre Nina Simone e Erykah Badu, o som de Amy Winehouse é ao mesmo tempo inocente e dissoluto... É difícil não ouvir a honestidade e o sentimento que ressoam neste disco".

Frank foi incluído na famosa lista dos "1001 álbuns para ouvir antes de morrer",[59] criada por Robert Dimery. A campanha para promover o álbum foi feita com o lançamento de dois singles clássicos, "Stronger Than Me"[60] e "Take the Box"[61], e mais dois singles com dois lados, "In My Bed"/"You Sent Me Flying"[62] e "Pumps"/"Help Yourself".[63] Ambos alcançaram a 65ª posição na UK Singles Chart.[64][65] O maior sucesso foi a canção Take The Box, classificada na 57ª posição no UK Singles Chart.[66][67]

Inicialmente, o álbum não teve muito destaque, mas, em 2008, recebeu a IFPI de disco de platina, com um milhão de exemplares vendidos na Europa, o que impulsionou as vendas nos Estados Unidos, chegando a mais de 307.000 cópias vendidas.[68][69][70] Em fevereiro de 2004, Amy recebeu duas indicações ao Brit Awards na categoria "melhor artista feminina britânica" e "melhor cantora de R&B".[71] Além disso, Frank foi indicado para o prêmio Mercury Prize e Amy Winehouse recebeu o Ivor Novello pelo single "Stronger Than Me".[72][73] No início de 2005, ela começou uma turnê com uma série de concertos no Reino Unido e, posteriormente, tornou pública a sua dependência de álcool.[74]

[editar]2006 - 2008: Back to Black

Winehouse em Berlin em 2007.

Amy Winehouse voltou à atenção da imprensa, no Reino Unido, em julho de 2006, devido à sua drástica perda de peso .[75] Sua imagem ficou caracterizada por um penteado inspirado pela moda dos anos 1960 e sua maquiagem lembrava o visual de cantores de rock.[76][77]Nessa mesma época, Amy também chamou a atenção da imprensa devido à sua luta para superar o vicio do álcool e das drogas.[78] Além disso, seu relacionamento conturbado com o assistente de vídeo Blake Fielder-Civil foi muitas vezes comentado nos tabloides britânicos.[79][80] Essa relação seria descrita em seu segundo álbum de estúdio, intituladoBack to Black.[81] Projetado pelos produtores Salaam Remi e Mark Ronson, foi lançado em toda a Europa em outubro de 2006, pelo selo da Island Records.[82][83]

As músicas incluídas em Back to Black foram fortemente influenciadas pela músicasoul,[84] diferentemente do seu primeiro álbum, Frank, que tinha suas músicas influenciadas pelo jazz dos anos 1950/60.[50] Além disso, representavam um lado reflexivo da cantora,[85] com elas Winehouse refletia sobre suas relações amorosas e seu envolvimento com o álcool e as drogas.[86][87] O álbum foi muito elogiado, sendo considerado um dos melhores lançados entre 2006 e 2007.[88][89] Para promover o álbum, Amy Winehouse começou outra turnê europeia, entre 2006 e 2007,[90] mas suas performances ao vivo acabaram sendo desastradas devido ao abuso de álcool e drogas.[91][92]

No final de 2006, Winehouse começou a usar heroína[93] e expressou publicamente a sua recusa em ser internada em uma clínica de reabilitação, por meio da composição "Rehab".[94] A canção foi muito bem recebida pela crítica em geral, sendo considerada pela EMAa música mais influente da década de 2000-2009.[95] A música também ganhou certificação de platina por mais de 120.000 mil cópias vendidas.[96]

Enquanto a vida conturbada da cantora era discutida nos tabloides,[97] canções como "Rehab", "You Know I'm No Good" e "Back to Black" dominavam as paradas musicais de toda Europa.[98][99][100] No Reino Unido, Back to Black classificou-se na primeira posição do Top Nacional repetidamente,[101] além disso o álbum recebeu oito discos de platina e vendeu mais de 3 milhões de cópias,[102][103]sendo considerado um dos álbuns mais bem sucedidos da história do Reino Unido.[104][105] Em fevereiro de 2007, Back to Black foi nomeado e eleito álbum do ano pelo Brit Award.[106]

Amy Winehouse no Coachella Festival, nos Estados Unidos, em 2007.

Nos Estados Unidos, o álbum começou a despertar interesse comercial e, em 13 de março de 2007, ele foi lançado no país,[107] pelo selo da Universal Records,[108] recebendo criticas positivas de conhecidas publicações especializadas em música, como Rolling Stone[109] eThe New York Times[110], chegando à 2° posição na Billboard 200.[111] Mais tarde, Back to Black recebeu dois discos de platina pela RIAA e vendeu mais de dois milhões de cópias, só nos EUA.[112]

A reação do público quanto a Back to Black foi quase universalmente positiva. Helen Brown escreveu no Dayle Telegraph: "A voz dela desliza do som melífluo-sinuoso de uma mulher que consegue dois amantes em torno de seu dedinho ao arranhado gutural apaixonado de alguém que foi abandonado e chora no chão da cozinha. Passando com convicção inexperiente pela experiência emocional de cada canção de Back to Black, Amy Winehouse mostra ser uma verdadeira diva urbana".[35]

Dorian Lynskey, do Guardian, chamou-o de "Um soul clássico do século XX". A revistaRolling Stone elogiou a produção, notando que ela transformou "Sons do soul clássico em alguma coisa grande, brilhante e vigorosa. As melodias nem se sustentam. Mas as melhores são impossíveis de não gostar".[35] Em The Evening Standard, Chris Elwell-Sutton também elogiou a produção, dizendo, efusivo: "Revelar tanto de seu temperamento confuso nesses formatos de música consagrados foi um desafio extraordinário. Por sorte, Amy Winehouse tem a produção, a voz e a força de caráter para levar isso tudo a cabo".[35]

Enquanto isso, a campanha para a promoção do álbum continuou com o lançamento de mais dois singles: Tears Dry on Their Own e Love Is a Losing Game.[113][114] Nessa época, Winehouse voltou a chamar a atenção da imprensa por causa de seu casamento com o assistente de vídeo Blake Fielder-Civil,[115] com a cerimônia realizada no dia 18 de maio de 2007, em Miami Beach.[116] Entretanto, foi um casamento marcado por diversas brigas, que muitas vezes colocaram em risco a carreira da artista.[117] Em novembro de 2007, Winehouse foi internada após sofrer uma overdose de heroína, cocaína, ecstasy, ketamina e álcool, e todos os shows que a cantora faria foram cancelados.[118][119]

Amy Winehouse em Los Angeles, em2007.

Em 5 de novembro de 2007, o álbum foi relançado em versão Deluxe[120], sendo incluídas nele oito novas canções, além de composições ao vivo e gravações demo.[121][122] No mesmo dia, ela gravou o seu primeiro DVD, intitulado I Told You I Was Trouble: Live in London.[123][124] Em 20 de novembro de 2007, a Universal Music começou a comercializar o disco Frank nos Estados Unidos,[125] tendo recebido comentários positivos dos críticos.[126][127]

No final de 2007, Amy Winehouse, com Mark Ronson, lançou o single Valerie,[128] que ganhou a segunda posição no Singles Chart Top Reino Unido, logo após seu lançamento.[129] Além disso, a composição foi indicada para o BRIT Awards 2008 na categoria "melhor single do disco".[130][131] A cantora concluiu o ano com a gravação de B Boy Baby, uma colaboração para o álbum de Mutya Buena, Real Girl.[132]

Em 10 de fevereiro de 2008, o álbum recebeu seis indicações para o 50° Grammy Awards,[133][134][135] das quais venceu cinco: canção do ano, gravação do ano, artista revelação, melhor álbum vocal pop, melhor performance vocal pop feminina.[136][137][138][139][140][141] Amy foi nomeada mais tarde no The Guinness Book of World Records como a artista britânica a vencer mais Grammys[142][143] No dia 22 de maio, "Love Is a Losing Game" venceu um prêmio Ivor Novello na categoria de "melhor composição". "You Know I'm No Good" recebeu uma indicação na mesma categoria e "Rehab" foi nomeada "canção de maior sucesso". [144][145][146]

Essa série de sucessos era em termos de crítica, mas a vida tumultuada da artista e sua morte repentina[147] têm aumentado as vendas do álbum, [148] logo alcançando a marca de mais de 20 milhões de cópias em todo o mundo. Back to Black atingiu grande sucesso comercial, sendo o disco mais vendido de 2007 (mais de 5 milhões de cópias no ano), com mais de 8 milhões de cópias vendidas no mundo inteiro até o primeiro semestre de 2008 e 13 milhões de cópias vendidas até 2010.[105][149][54][150]

E, em agosto de 2011, Back to Black foi o álbum mais vendido do século XXI.[151][152] Além disso, as vendas do disco vêm aumentando cada vez mais, sendo vendidas mais de 20 milhões de cópias em todo o mundo até 2012.

[editar]2008 - 2011: Últimas atividades musicais

Em fevereiro de 2008, o pai da cantora declarou que Amy sofria de enfisema pulmonar.[153][154] Em seguida, foi divulgado que Amy Winehouse estaria fazendo um tratamento à base de medicamentos e dieta equilibrada.[155][156] No entanto, o comportamento da cantora, ao ser presa duas vezes,[157][158] levou a imprensa britânica a considerar o seu processo de reabilitação como falho.[159] [160]Em junho, a Universal Music pressionou a cantora para lançar novas músicas o mais rápido possível,[161] mas, em outubro, Winehouse apareceu na mídia sem nenhuma pressa de gravar um disco novo, mas sim interessada em aprender a tocar bateria.[162] No fim de 2008, a cantora viajou a Santa Lúcia, para passar suas férias de inverno, mas teve que estender as férias até julho de 2009, para gravar novo material.[163] O terceiro álbum de Amy Winehouse estava sendo produzido desde 2008, mas nessa época não foi concluído e foi abandonado.[164] Após estar mais recuperada das drogas, Amy compôs algumas canções quando estava em Santa Lúcia, mas as canções foram rejeitadas pela gravadora. Em maio de 2009, Amy Winehouse subiu ao palco em um festival de jazz, em Santa Luzia, mas esqueceu as letras das canções e a apresentação foi considerada pelo público como "decepcionante".[165][166]

Amy Winehouse e sua banda em 2009

Em janeiro de 2009, seu desejo de se divorciar de Blake Filder-Civil, devido a acusações de infidelidade de ambos, tornou-se público e, em 16 de julho, a separação judicial foi concretizada.[167][168] Em setembro daquele ano, Amy lançou a sua própria gravadora, chamada Lioness Records,[169] e a primeira artista que recebeu um contrato de gestão foi Dionne Bromfield, sobrinha da cantora.[170]

No período entre 2009 e 2010, as aparições da cantora foram esporádicas: em agosto, foi convidada para se apresentar no The V Festival, para cantar You're Wondering NowGhost Town com a banda The Specials;[171] em julho de 2010, foi convidada, comMark Ronson, para interpretar "Valerie" na estreia de Psychosis[172]; e, em dezembro, foi convidada de honra em uma festa em Moscovo, de um magnata russo, para um recital de 40 minutos remunerado com 1.000.000 de libras esterlinas.[173][174]

O lançamento do seu terceiro álbum de estúdio foi adiado várias vezes em 2010,[175]no entanto a cantora foi convidada para gravar uma música para um álbum de homenagem a Quincy Jones, intitulado Q Soul Bossa Nostra. Amy optou por regravar uma canção que fez sucesso na voz de Lesley Gore, em 1963: "It's My Party". O lançamento desse álbum estava marcado para o dia 9 de novembro de 2010.[176][177]

Em janeiro de 2011, Amy apresentou-se para o público em uma turnê, com cinco shows no Brasil.[178] [179] Nessa época, a cantora afirmou não usar drogas desde o ano anterior,[180][181][182] no entanto, em um concerto realizado em Dubai, em fevereiro, a imprensa classificou a artista com "cansada, distraída e incoerente".[183] Em maio, Winehouse foi internada em uma clínica de reabilitação, mas o tratamento só durou uma semana. Em junho de 2011, Winehouse começou sua turnê de verão europeia com um concerto emBelgrado,[184] onde a mídia da Servia publicou a ocorrência de que a cantora havia subido ao palco completamente alcoolizada.[185]Aqueles que foram ao concerto afirmaram que Amy estava tão embriagada que mal conseguia lembrar o nome do local, as letras das suas músicas e os nomes dos integrantes da sua banda.[186] Depois de ser vaiada, Amy tentou deixar o local, mas seus guarda-costas não o permitiram.[187] Em seguida, Amy cancelou sua turnê europeia, inclusive o show que iria dar em Bucareste, no dia 15 de agosto de 2011.[188]

A última aparição pública da cantora foi em 20 de julho de 2011,[189] quando ela subiu ao palco para apoiar sua sobrinha, Dionne Bromfield, que realizava um show em Camden, Londres.[190][191] Três dias depois, no dia 23 de julho de 2011, Amy Winehouse foi encontrada morta em sua casa, por causas até então desconhecidas.[192]

[editar]Morte

Amy Winehouse Home 23-July-2011.jpg
Homenagens fora da casa de Amy Winehouse em Camden, Londres, em 23 de julho de 2011
Amy-Winehouse-Tribute-Concert-Bucharest.jpg
Concerto em memória de Amy Winehouse realizado por Eminem, Nico, Rona Hartner eMaria Radu

Por volta das 15h54min de 23 de julho de 2011 (horário de verão britânico, UTC+1), duas ambulâncias foram chamadas para a casa de Winehouse em Camden, Londres,[193] devido a um chamado à polícia britânica para atender uma mulher desfalecida.[194]

Pouco tempo depois, as autoridades metropolitanas haviam confirmado a morte da cantora.[195][196][197] Posteriormente, foi aberta uma investigação a fim de determinar a causa da morte de Amy, porém os primeiros resultados não foram conclusivos[198] e uma análise toxicológica foi necessária.[199] Apenas em 26 de outubro do mesmo ano, os relatórios finais puderam indicar que a causa da morte decorreu de um consumo abusivo deálcool após um período de abstinência, que mantivera até o dia 22 do mesmo mês.[200]Suzanne Greenaway, médica legista disse: "Ela consumiu uma quantidade muito grande de álcool, a concentração era tanta que foi 4,16 g/L de álcool no sangue, e esse alto consumo de álcool resultou em sua morte rápida e inesperada".[201]

No dia da morte, a gravadora Universal emitiu um comunicado expressando seu pesar pela "perda inesperada de uma talentosa cantora e compositora".[202] Além disso, artistas comoU2, Lady Gaga, Nicki Minaj, Bruno Mars, Rihanna, George Michael, Adele, Kelly Clarkson eCourtney Love fizeram tributos a Amy Winehouse.[203][204] Diversos fãs também fizeram homenagens a Amy, deixando garrafas de bebidas alcoólicas, taças, cigarros e diversas fotos de cantora em frente à sua casa em Camden, Londres.[205][206]

A cerimônia fúnebre ocorreu no dia 26 de julho de 2011, terça-feira, no cemitério Edgwarebury, em Londres.[207] A família e os amigos mais íntimos da cantora,[208] além de algumas celebridades, como Mark Ronson,[209] Kelly Osbourne e Bryan Adams, participaram da cerimônia, que seguiu os preceitos da religião judaica. O corpo de Amy foi cremado[210] e suas cinzas foram misturadas com as de sua avó, Cynthia.[211] Com a conclusão do funeral, os pais de Amy Winehouse declararam sua intenção de criar uma fundação para ajudar jovens viciados em drogas.[212]

Sua morte trouxe de volta seus materiais discográficos aos rankings ao redor do mundo.[213] Em dezembro de 2011, a Island Recordscomeçou a comercializar o primeiro álbum póstumo de Amy Winehouse,[214] com o nome Lioness: Hidden Treasures.[215] O disco recebeu críticas favoráveis da imprensa especializada e foram vendidas mais de 501.000 cópias em sua semana de lançamento.[216][217] No dia 15 de setembro de 2012, familiares e amigos da cantora se reuniram em uma cerimônia em Edgware, no norte de Londres, para enterrarem as cinzas da cantora em uma lápide preta e rosa. O enterro seguiu as tradições judaicas.[218][219]

[editar]Homenagens

Arte mural de Amy Winehouse emBarcelona, Espanha

Depois da divulgação da morte de Amy Winehouse, no dia 23 de julho de 2011, diversos artistas fizeram tributos e homenagens a cantora em shows ao vivo, como a cantora Adele que faz uma homenagem a cantora em seu DVD cantando "Make You Feel My Love" dizendo que era uma das preferidas de Amy[220], além disso diversos artistas prestaram homenagens a cantora nas redes sociais, como o cantor George Michael que escreveu em sua conta noTwitter: "Espero que esteja em paz agora.Era uma das maiores cantoras de todos os tempos. Essa é a lembrança que temos que guardar dela".[221]

Além disso diversos fãs fizeram homenagens a Amy, deixando garrafas de bebidas alcoólicas, taças, cigarros e diversas fotos de cantora em frente a sua casa emCamden,Londres.[222]Também no dia 23 de julho, Litfiba durante seu show, realizado emSabaudia (Latina), dedicou a canção "Lulu e Marlene" a artista.

Marco Mengoni, durante o festival Gaber, canta "Back to Black" em memória da artista.Durante a MTV Video Music Awards Bruno Mars canta "Valerie" em tributo a cantora. Além disso foi realizada na Bucareste, um concerto em memória de Amy Winehouse para um público de mais de 5.000 pessoas. Em 8 de setembro de 2011, o vocalista e guitarrista Billie Joe Armstrong doGreen Day se apresenta no Bar Tiki em Los Angeles, com a estreia ao vivo da canção "Amy", onde Bille Joe disse mais tarde que a música era realmente uma homenagem a Amy Winehouse.Dionne Bromfield afilhada de Amy Winehouse interpretou a canção "Love Is A Losing Game" durante o Big Chill Festival, na Inglaterra como forma de homenagear a cantora.[223]

Além disso segundo alguns sites, há possibilidades de ser feito um filme sobre a vida de Amy, segundo Baz Bamigboye, do tablóide britânico Daily Mail, produtores de Hollywood começaram a se movimentar para uma cinebiografia da cantora.[224] Mais a indefinição em relação à cinebiografia de Amy Winehouse continua.Segundo a revista Entertainement Weekly, que teria conversado com um porta-voz da família Winehouse, um filme sobre Amy ainda pode acontecer desde que seus familiares estejam seguros que a história "conte a verdade" sobre a cantora.

O último namorado de Amy Winehouse, o diretor de cinema Regg Travis, tembém revelou ao tablóide inglês Sunday Mirror ter sido convidado para dirigir um filme sobre a vida da cantora, mas segundo alguns jornais, Travis recusou-se a participar do projeto.[225]Já o outro boato que corria sobre a produção, foi descartado. Apesar da intenção de Lady Gaga em intepretar a cantora britânica, o pai de Amy contou que tudo não passa de especulação. "Eu nunca disse que Lady Gaga iria interpretar a Amy", afirmou Mitch.[226]

Após completar um ano da morte da cantora, no dia 23 de julho de 2012, o canal de TV por assinatura Multishow, prestou homenagens a cantora exibindo a programação "Um ano sem Amy Winehouse", onde foram transmitidos documentários e shows da cantora nos dias 22 e 23 de julho.[227] Além disso os fãs da cantora também fizeram novas homenagens a ela, cantando alguns dos hits mais famosos de cantora e deixando novamente garrafas de bebidas alcoólicas, taças de vinho, cigarros, violões e guitarras e diversas fotos da cantora, além de vários buquês de flores, cartazes, velas e mensagens de carinho em frente a casa em que a cantora morava emCamden, Londres.[228]

[editar]Senso artístico

[editar]Influências

Sarah Vaughan, uma de suas influências musicais.

Amy Winehouse tinha como principais influências musicais cantores de jazz e soul dos anos 1950/60.[229] Vinda de uma família de tradição musical ligada ao jazz, Amy foi marcada por esse gênero musical. Isso refletiu-se fortemente nas músicas do seu álbum de estréia, Frank.[230]

Os seguintes artistas foram influências reconhecidas na obra de Amy:

  1. Frank Sinatra: quando era pequena, ela e seu pai cantavam juntos alguns dos clássicos do cantor. O título do seu primeiro álbum de estúdio, Frank, foi uma referência a ele.[231]
  2. The Ronettes:O girl group norte-americano a influenciou em seu visual.[232]
  3. The Specials: Com o lançamento do disco Back to Black em versão Deluxe, Amy regravou três músicas dessa banda. São elas: "Monkey Man", "Hey Little Rich Girl", "You're Wondering Now". E, no evento de música que aconteceu em 2008, oGlastonbury, Amy cantou ao vivo a música "A Message To You Rudy", também da banda.
  4. Sarah Vaughan: citada na música "October Song", contida em seu álbum Frank.[233]
  5. Marvin Gaye.[234] [235]
  6. Sam Cooke : do cantor, Amy Winehouse regravou a música "Cupid", que está contida no álbum Back to Black Deluxe Edtion.[236]
  7. A banda Americana Teddy Bears: desse grupo, Amy também regravou uma música, chamada "To Know Him Is To Love Him".[237]
  8. Rosemary Clooney: Amy Winehouse chegou a cantar a música "Tenderly" em um programa de TV no qual se apresentou.[236]
  9. Outros: Billie Holiday, TLC e The Shirelles.[238]

Durante o desenvolvimento de seu segundo álbum de estúdio, Back to Black, Winehouse citou como suas principais influências grupos femininos dos anos 1950/60, comentando: "Andara escutando um monte de grupos femininos dos anos 1950 e 1960. Gostava da simplicidade deles. Vão direto ao assunto. Então comecei a pensar em escrever canções daquela maneira".[35]

A principal dessas bandas femininas foi Shangri -Las,[239] citando-as como inspiração.[35] Em uma entrevista dada por Winehouse à BBC, gravada no festival Other Voices, Amy disse que sua canção preferida da banda era "I Can Never Go Home Anymore". "Quando eu e meu namorado terminamos, eu costumava ouvir essa música, sentada no chão da minha cozinha com uma garrafa de Jack Daniels", disse ela.[240]

Nessa mesma entrevista, Winehouse falou de suas demais influências, como: Ray Charles, Mahalia Jackson e The Zutons.[241]

[editar]Voz e estilo musical

Winehouse no Festival Eurockéennes, emBelfort, em 2007.

A extensão vocal de Amy Winehouse era o contralto.[242] Considerada uma das maiores cantoras de todos os tempos,[243][244] Amy Winehouse foi conhecida por sua poderosa voz grave, que, de acordo com vários críticos, "era uma voz colossal e talentosa".[245][246] Em uma revisão crítica do seu álbum Frank, editores da Allmusic compararam sua voz com a de Macy Gray, referindo-se a ela como "um híbrido de Billie Holiday e Lauryn Hill ".[247]Além disso, a cantora foi reconhecida "pela profundidade e poder incomum de sua voz".[248][249]

Após o lançamento de Back to Black, Amy Winehouse foi consagrada pelos críticos musicais como "uma das vozes mais potentes do século 21".[250] Na revisão feita no disco, os críticos da Entertainment Weekly relataram que "é uma prova clara da influência que Billie Holiday exerceu sobre ela".[251] Em um artigo publicado em 2007 pelo Washington Post, Teresa Wiltz fez a seguinte afirmação sobre a voz de Amy Winehouse: "Sua voz é marinada em arrependimento e dor latejante". Douglas Wolk, no Pitchfork Media, publicou que "Amy Winehouse foi abençoada com excelentes qualidades vocais".[252] Já o cantorTony Bennett declarou que "de todos os cantores contemporâneos, Amy Winehouse tinha a melhor voz de jazz".[246][252] Além disso Thrills Adrian, do Daily Mail, disse que, na sua opinião, "A voz de Amy, sem duvida, era a mais excepcional de sua geração".

O estilo musical abordado por Amy Winehouse combinava elementos de soul e jazz dos anos 60, mas tinha uma sonoridade de R&B contemporânea.[253] No entanto, algumas de suas canções abordam também o ska, como Just Friends.[254][255] Desde sua estréia, com o álbum Frank, Amy foi avaliada em função da sinceridade, originalidade e sarcasmo de suas letras[256] e os seus textos foram reconhecidos como autobiográficos.[257] Com a publicação de seu primeiro álbum, The Guardian escreveu: "A música de Amy Winehouse está em algum lugar entre Nina Simone e Erykah Badu, soa inocentemente e desordenada".[258] Chris Willman, daEntertainment Weekly, sentiu que o estilo da cantora foi fortemente influenciado por Sade.[259] A BBC Online disse que "As influências de Amy Winehouse são claras: (Sarah Vaughan, Dinah Washington); mas Winehouse tem talento e atitude suficiente para que qualquer comparação com elas pareça desnecessária".[260] Na revisão feita no álbum Frank, Dan Cairns, do The Times, descreveu o disco como "surpreendentemente promissor, eclético, acessível e intransigente".[261]

A aclamação da crítica veio com o lançamento do seu segundo álbum, Back to Black, a Allmusic relatou que "Embora este disco a veja a afastar-se do jazz e a abraçar intensamente o R&B contemporâneo, os melhores aspectos do seu caracter musical permanecem intactos",[262][263] enquanto Jude Rogers disse que Back to Black "É um registro de soul incrível e uma combinação de sonoridades Motown e bandas femininas dos anos 60; Amy consegue desenvolve-las para os ouvintes de uma forma brilhante, moderna".[264] Victoria Segal, do The Times, disse: "As canções de Winehouse são explícitas, apesar de sinceras e antiquadas, o álbum é muito contemporâneo".[265]

[editar]Influenciados

Apesar de ter lançado somente dois álbuns, Amy Winehouse foi considerada uma das mulheres mais influentes do mundo.[266] Com o sucesso de Back to Black,[267] Amy Winehouse foi aclamada por trazer a atenção do público à música soul,[268] influenciando assim alguns artistas, que surgiram no final da década de 2000. A cantora Adele (que era amiga de Amy) foi intitulada pela mídia como a nova Amy Winehouse em função de ter voz e estilo influenciados por Amy.[269] Comentando a influência que Amy Winehouse exerceu sobre ela, Adele disse: "Graças a Amy, eu sou o sucesso que sou hoje".[270] Gabriella Cilmi também é comparada a Winehouse por seu timbre, sendo este quase idêntico.[271] Paloma Faith tem visual, voz e estilo musical influenciados por Winehouse.[272] Amy também influenciou a cantora norte-americana Lady GaGa[273], que disse "O sucesso de Amy Winehouse mudou a música pop para sempre e fez com que o público fosse mais tolerante com cantores não convencionais",[274] declarando-se fortemente influenciada pela cantora devido a usarem os mesmos estilos de maquiagens e de músicas autobiográficas.[275]

Além disso, segundo alguns jornais, "Winehouse provocou um grande renascimento do jazz na música e no Reino Unido, aumentando também a popularidade do gênero soul na música britânica, o que ajudou outros artistas a estrear".[276] Em fevereiro de 2010, o rapperJay-Z disse em entrevista à BBC que a popularidade da música britânica ocorreu graças a Winehouse: "Hoje uma poderosa onda de cantores vem de Londres, o que é ótimo. Amy foi a iniciadora dessa revolução". Thrills Adrian, do Daily Mail, disse que "Se não fosse Amy Winehouse, cantores como Adele, Duffy e até mesmo Lady GaGa não existiriam".[277] E, na primavera de 2011, o jornal americano New York Daily News publicou em um artigo que " O sucesso de cantores britânicos foi atribuído à popularidade de Amy Winehouse".[278] Além disso, em 2012, a cantora foi listada na 26ª posição na lista das 100 Grandes Mulheres na Música pelaVH1.[279]

[editar]Filantropia

No decorrer de sua carreira, Amy Winehouse mostrou ser uma artista filantrópica. Durante anos, ela doou seu dinheiro e tempo para instituições de caridade, sendo nomeada pela Pop World como a artista com "ato mais caridoso".[280] Amy Winehouse ajudava principalmente as instituições de caridade relacionadas a crianças. No entanto, esse lado de sua personalidade nunca foi conhecido pelo público em geral. Nas comunidades de caridade de que participava, Winehouse era conhecida por sua generosidade. "Peça a Amy, ela fará isso" era uma frase comum entre as comunidades de caridade em relação a Amy Winehouse.

Entre as instituições que apoiava, estão algumas das mais conhecidas: Adopt-A-MinefieldAnti-Slavery InternationalBreast Cancer CampaignCAREChildren of the AndesChildren's Medical Research InstituteChristian Children's FundCity at PeaceComic Relief,Great Ormond Street HospitalGreenpeaceHealthlink WorldwideHear the WorldHeifer InternationalHoly Apostles Soup Kitchen,Red CrossLIFEbeatLifeline and Rape Crisis PMBOpportunity InternationalOxfamRights and HumanityS.A.F.E.Save the ChildrenSave the Music FoundationSt. Jude Children's Research HospitalTeenage Cancer TrustChristina Noble Children's FoundationLittle Dreams FoundationLotus OutreachNelson Mandela Children's FundUNHCRUNICEFV-DayWaterAidWorld Neighbors.[281][280]

Em 2008, Amy Winehouse apareceu em uma edição da revista Easy Living Magazine apoiando a campanha para a sensibilização contra o câncer de mama.[282] Em 2009, ela apareceu em um CD chamado Classics, ao lado de The Rolling StonesThe Killers e outros artistas, apoiando uma campanha de sensibilização contra as mudanças climáticas. No mesmo ano, ela pagou o tratamento médico de um homem chamado Julian Jean DeBaptiste em Santa Lucia. "Eu fiz a cirurgia em 1 de julho de 2009... que custou uma fortuna e Amy pagou tudo. Tentei agradecer a ela, mas ela apenas me abraçou e me disse para não dizer nada. Sua generosidade me deu minha vida de volta".[283][284][285][286] Em março de 2011, Winehouse doou mais de 20.000 libras esterlinas em roupas para uma loja de caridade local em Londres.[287][288]

[editar]Discografia

  • Álbuns de estúdio
AnoÁlbumDetalhes dos álbunsSingles
2003 Frank
  • Lançamento: 20 de Outubro de 2003
  • Gravadora(s): Island Records
  1. "Stronger Than Me"
  2. "Take the Box"
  3. "In My Bed"/"You Sent Me Flying"
  4. "Pumps"/"Help Yourself"
2006 Back to Black
  • Lançamento: 06 de Outubro de 2006
  • Gravadora(s): Island Records
  1. "Rehab"
  2. "You Know I'm No Good"
  3. "Just Friends"
  4. "Back to Black"
  5. "Love Is a Losing Game"
  6. "Tears Dry on Their Own"
  • Álbuns póstumos
AnoÁlbumDetalhes dos álbunsSingles
2011 Lioness: Hidden Treasures
  • Lançamento: 05 de Dezembro de 2011
  • Gravadora(s): Island Records
  1. "Body & Soul"
  2. "Valerie"
  3. "A Song for You"
  4. "Halftime"
  5. "Our Day Will Come"
2012 Amy Winehouse at the BBC
  • Lançamento: 12 de Novembro de 2012
  • Gravadora(s): Universal Music Group
  1. "Fuck Me Pumps"
  2. "I Should Care"
  3. "Lullaby of Birdland"
  4. "To Know Him Is to Love Him"
  5. "In My Bed"

[editar]Prêmios e indicações

AnoPrêmioCategoriaTítuloResultado
2004 Ivor Novello Awards Melhor música contemporânea "Stronger Than Me" Vencedor
BRIT Awards Melhor artista solo feminina   Indicado
Melhor ato urbano   Indicado
Mercury Music Prize Álbum do ano Frank Indicado
2007 The South Bank Show Awards Melhor pop   Vencedor
BRIT Awards Álbum do ano Back to Black Vencedor
Melhor artista solo feminina   Vencedor
Elle Style Awards Melhor ação musical britânica   Vencedor
Ivor Novello Awards Melhor canção contemporânea "Rehab" Vencedor
Greatest Britons Realização musical   Vencedor
Mercury Music Prize Álbum do ano Back to Black Nomeado
Popjustice £20 Music Prize Melhor single pop britânico "Rehab" Vencedor
Q Awards Melhor álbum Back to Black Vencedor
MOBO Awards Melhor mulher inglesa   Vencedor
MTV Video Music Awards Artista feminina do ano   Nomeado
Revelação do Ano   Nomeado
Videoclip do ano "Rehab" Nomeado
MTV Europe Music Awards Melhor canção aditiva "Rehab" Vencedor
Álbum do ano Back to Black Nomeado
Escolha dos artistas   Vencedor
World Music Awards Revelação mais bem-sucedida   Nomeado
Artista feminina pop/rock mais bem-sucedida   Vencedor
Vibe Awards Artista descoberto do ano   Vencedor
2008 Grammy Awards Gravação do ano "Rehab" Vencedor
Álbum do ano Back to Black Nomeado
Música do ano "Rehab" Vencedor
Artista revelação   Vencedor
Melhor performance vocal pop feminina "Rehab" Vencedor
Melhor álbum vocal pop Back to Black Vencedor
2012 Melhor Performance pop Dueto/Banda/Grupo "Body And Soul" (feat Tony Bennett) Vencedor

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